Depois de uma boa temporada sem novidades no Café Colonial, hoje trouxe uma resenha sobre um filme curioso desde o seu nome: Vicky Cristina Barcelona.
Não sei ao certo, mas já faz alguns meses, quando vi o trailler no cinema e me interessei pela história: duas americanas resolvem passar as férias de verão na casa de uma amiga da mãe de uma delas em Barcelona.
O cenário não poderia ser mais mágico se não houvesse o fortuito convite de Gonzalo que nunca as viu antes para conhecer “olviedo”, um lugar cujas origem e localização eram desconhecidos para ambas.
No entanto, o convite foi feito de forma exótica numa mesa de um restaurante sem Penelope Cruz da vida quente a Maria Helena, ex-mulher de Juan, gênia da arte e como todo gênio, sofre de depressão e vive tentanto se matar pois não suporta as angústias provocadas pela sua genialidade.
Scarlet johansson interpreta de forma meia, uma jovem que não sabe o que quer, mas sabe bem o que não quer. Afinal, já é um começo.
Vicky interpretada por Rebecca Hall me lembrou uma amiga pelo jeito meio desligado antenado em tudo, roupa casual e bom humor. Deu leveza a personagem e não deixou “mexicanesco” o drama.
E brilhante como sempre, Javier Bardem, é Juan Antonio. Você percebe o quanto ele se sente , à vontade, com o personagem. Você perde onde é atração, sentimento e realidade.
O interessante é que apesar de não curtir muito filme narrado, sempre vale a pena investir nas idéias de Woody Allen. Com seu jeito excêntrico, ele cria uma tmosfera crua de como a incerteza nos impedem de ser feliz. Quem lamenta, não vive. Assume que os erros e dúvidas são mais importantes.
Vicky Cristina Barcelona é um filme original, picante e recheado de bom humor. Vale a pena o ingresso de cinema. Reúna pipoca, guaraná ou seu sanduíche favorito e divirta-se.